Estudando sobre o assunto Desenvolvimento mediúnico (tema que eu adoro!), resolvi trazer para o diário um texto de um Blog cheio de artigos bacanas! É o Umbanda em Movimento, escrito pelo Denis Sant'Ana.
Leia com atenção, pois esse texto não serve somente para quem está em desenvolvimento. É PARA TODOS!
O que atrapalha a mediunidade!
Quando adentramos no mundo da Umbanda, aos poucos entendemos como funciona os dons mediúnicos que se manifestam em nossa religião. É conhecido por todos algumas das mais “populares” mediunidades que dentro da Umbanda podemos destacar: Incorporação, Clarividência, Audiovidência, Intuição, Psicografia, entre outras.
Ao exercer essas mediunidades dentro de um Templo de Umbanda, estamos entrando em contato com Deus, nossos Orixás, e Guias Espirituais, e por muitas vezes, sentimos e vemos a cura ou a ajuda dada a aquele que vem buscá-la através de nós médiuns, porém alguns se esquecem que somos instrumentos e não donos de um poder mágico.
No decorrer do desenvolvimento dos dons mediúnicos, percebemos que muitos médiuns se envolvem em alguns sentimentos que atrapalham, paralisam e até momentaneamente cessam a sua mediunidade, como é o caso da inveja, da soberba, do ciúmes, entre outros.
Infelizmente existem alguns irmãos que estão mais preocupados com a mediunidade alheia do que a sua, ficam espiando se o guia alheio faz mais milagres que o “seu”, se é mais poderoso que o seu, e de tudo faz para mostrar que seu guia pode mais, que é o maioral. Alguns outros irmãos se sentem os donos da verdade e do poder, a ponto de sentirem-se superiores a outros irmãos de corrente, assim se portando com orgulho, vaidade e dono do julgamento do que é certo ou errado.
Dentro desses dois casos, podemos ver pessoas que dia a mais ou dia a menos, irão se perder em sua mediunidade. Sabemos que a evolução de nossa mediunidade e de sua abertura, depende sim de nosso comportamento, de nossa conduta e merecimento, e o quanto mais estivermos equilibrados, vibrando bons pensamentos e boas energias, estaremos sendo bons instrumentos de Deus.
Somos um canal, um meio, e sabendo disso, com o acumulo de brigas, vaidade, inveja, estaremos diminuindo o tamanho deste canal e a “mensagem” a ser transmitida para ajuda, começa a ficar precária e dual, a ponto de interferências do próprio médium em questão.
Não estou dizendo que devemos ser santos, ou pessoas perfeitas, mas sim médiuns de Umbanda, convictos de sua missão, valores e postura dentro de um Templo que é sagrado.
Devemos sim nos observarmos, nos analisarmos, mas não de uma maneira cruel, e sim de uma maneira segura e equilibrada e acima de tudo racional.
Aos médiuns que se perderam dentro desses sentimentos, e suas mediunidades começaram a “falhar” e tida como duvidosa ao longo do tempo, este é o momento de reflexão, de meditação e principalmente de recomeço, pois nada está perdido e todos nós estamos buscando a evolução, não importando o tempo que isso levar.
Texto retirado do Blog Umbanda em Movimento
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