quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Feliz ano novo, de novo!


Se eu pudesse listar tudo que aprendi nesse ano de 2015, ficaria aqui escrevendo até pelo menos Junho de 2016. Foi um ano incrível de aprendizados! Aprendi mais sobre vida, espiritualidade e sobre o meu mais profundo eu. Talvez o mais difícil nisso tudo, seja aceitar esse tal verdadeiro eu exatamente como ele é e não como criamos uma expectativa do que queremos ser e, dessa forma, fugindo da minha essência.

Em Dezembro de 2015 completou 1 ano que eu aluguei uma casa para dar continuidade ao trabalho mediúnico que eu realizava no centro! (clique aqui para ler o que me motivou a fazer isso) Foi 1 ano de muita reflexão! Para fazer um trabalho como esse, precisa ter muito o pé no chão do que realmente se quer... pois a verdade é que quando se aluga um espaço para trabalhar com guias, a tendência é que isso vire um centro! Pessoas irão conhecer, se identificar com a filosofia, o modo de trabalho e amanhã já tem um ou dois querendo se juntar a você e no final das contas temos mais um terreiro nascendo! 

Só que eu sou uma pessoa um pouquinho difícil (como já falei em algumas postagens!), comigo o buraco é muito mais embaixo! Não faz o menor sentido para mim, me desligar de um centro onde eu não tinha dor de cabeça com nada no sentido de gerenciamento, para simplesmente aos 28 anos, sem a ordem dos meus guias, me aventurar em abrir uma casa! Só que as pessoas me assustaram TANTO, falando que iriam chegar pessoas lá e iriam ficar se "estribuchando dando santo" ou pegando obsessor, que iriam chegar carregadas e eu ia pegar todo o carrego (como se em um centro você não estivesse sujeito a isso) e que iriam acontecer milhões de coisas e eu não saberia o que fazer! :o E o engraçado disso tudo, é que as pessoas falam como se eu estivesse fazendo algo sem consultar a quem realmente importa que é o plano espiritual. MAS ENFIM NE!

Para vocês entenderem: eu tive duas mães de santo na vida, uma que me iniciou na umbanda, acompanhou o meu desenvolvimento mediúnico, me deu os assentamentos e coroou meus guias, e a recente, que me juntei a ela por partilhar as idéias e pensamentos filosóficos e por, principalmente, me deixar extremamente livre! - Essa, sempre me deu muita força para realizar o trabalho sozinha, pois acredita que umbanda é a manifestação do espírito independente de lugar e se os guias estão prontos para isso, se eu tenho espaço para fazer, ela acha que eu tinha mais é que fazer mesmo, me deu todas as autorizações, seguranças e forças para isso. Já a primeira que apresentei para vocês, não deu tanta força assim, aliás, não deu nenhuma força... pois, resumindo as horas e mais horas de  todas as conversas, ela disse que eu precisava ser mãe de santo para isso e zé fini!!! 

Olha, foram LONGOS meses até eu mesma me convencer de que eu não estava fazendo nenhuma loucura. Nunca fiz! Mas também entendi que eu precisava de um tempo para colocar as idéias no lugar. Ter segurança e firmeza no que estava fazendo. Ter total sintonia com os meus guias para que nada de ruim acontecesse tanto comigo, quanto com os assistidos por eles. Eu precisava também de um empurraozinho, na verdade... até que um dia, uma leitora do blog me procura querendo saber onde era a minha casa, pois queria se consultar com os meus guias e esse empurraozão fez toda diferença. Lá fui eu peregrinar para Nilópolis, depois de 2 meses sem atender ninguém, tomar meu banho de ervas cheirosas, limpar e arrumar tudo, sentir a fumaça da defumação e sentir meu guia me abraçar... eu não tinha saído de forma! Eles ainda estavam lá por mim e, como tudo deve ser, ditaram todas as regras para que eu me sentisse segura! Afinal, quando se tem guias, pra que insegurança?

Contudo, esse ano aprendi que independente de estar filiada à uma casa, serei eternamente uma filha de pemba... um pouco rebelde, eu sei... mas do mesmo jeito que sempre prezo pela liberdade, aprendi que os guias também são livres e vamos juntos nessa jornada! Descobri que só se sai de uma casa de santo, se ela sair de você... então eu nunca vou sair dessa casa, pois ela estará para sempre em mim como base e raiz... a mãe que me iniciou, será sempre minha mãe e eu sempre serei a filha rebelde, que saiu para ganhar o mundo e lutar por uma umbanda do jeito que idealiza! E nessas andanças, encontrou outra mãe para agregar novos ensinamentos, aprendizados e reforçar o espírito livre que sou!

Há muitas moradas na casa do pai! E onde se há amor e se pratica a caridade, sempre cabemos lá! 

Obrigada 2015.

Raiane Carné

quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Como receber o visitante no seu terreiro


Na maioria das vezes, um visitante procura um terreiro quando deseja ajuda espiritual ou para alguma causa material. Buscam o centro de Umbanda muitas vezes, após esgotados os outros recursos e, por isso, concentram ali a esperança para a resolução de seu problema. Cada visitante chega de um jeito: alguns mais tímidos e retraídos, outros com a aflição estampada no rosto, outros mais à vontade, outros bastante curiosos, enfim, são infinitos trejeitos que reparo assim que pisam na casa.

Na minha idéia de centro de umbanda perfeito (hehehe), todo centro deveria deixar no portão um médium obreiro afim de dar boas vindas e fazer com que, logo de cara, o visitante sinta-se acolhido. Mas também entendo a correria pré-gira, a nível de organização, concentração e uma lista enorme de tarefas a se fazer para a preparação da sessão, quase sempre impossibilitando o remanejamento de um médium especificamente para essa função.

Mas todo e qualquer tarefeiro do centro pode (e deve) acolher um visitante em seu terreiro, com atitudes simples e leveza ao lidar com o outro.

À começar pelo sorriso! O sorriso é um início bem sucedido do envolvimento de um assistido com a casa. Ao sorrir, você está acolhendo e recepcionando o visitante de modo agradável. Diga sorrindo: "Seja bem vindo e fique a vontade!"

Fale pouco e ouça mais: Lembre-se que você faz parte de uma religião de doação! Doe um pouco do seu tempo para ouvir às aflições do assistido que procura sua casa. Ouvindo, você ainda pode ser útil encaminhando para o atendimento específico para o auxílio no problema que ele acabou de lhe contar. Não se envolva no problema ou caso que ele está lhe contando, deixe isso para as entidades que irão atende-lo.
Convide para os eventos, em caso de jovens ou pessoas mais antenadas, convide para ficar atento às redes sociais, enfim, convide o visitante para os eventos e o informe sobre o calendário de atividades. O estimule a convidar outras pessoas. Afinal, o objetivo da Umbanda é ajudar pessoas, certo?

E no caso dos curiosos, responda a eventuais dúvidas, informando, sucintamente, sobre a casa e as suas tarefas. Porém, caso as dúvidas se estendam para meras curiosidades, apresente a um responsável da casa (pai/mãe pequeno(a), dirigente, subdirigente, etc) e passe o visitante para quem saberá identificar e solucionar a curiosidade com educação. Educação sempre!

Saiba, também, reconhecer o momento de se afastar, pois todo mundo é diferente e alguns convidados podem apenas querer ficar em silêncio. Não ache que os visitantes mais reservados ou quietos não estão gostando ou não estão confortáveis. Algumas pessoas são mais reservadas por natureza ou naquele momento querem ficar introspectivas. Respeite isso!

Enfim, receba o visitante do seu terreiro com generosidade, simpatia, brandura e segurança. Seja um trabalhador envolvido e comprometido com a sua casa. Tenho certeza que os guias de luz irão vibrar com esse pequeno detalhe, mas que se torna grandioso perante a espiritualidade!

Raiane Carné

A pior doença mediúnica: Mistificação (Por Cristina Alves)

Em toda casa espiritual pode ocorrer o mal da mistificação, oriundo muitas vezes de um animismo exagerado, ou mesmo da vaidade e ganância de alguns médiuns.

O próprio contexto da palavra já é pesado: Mistificar – ludibriar, enganar, mentir, tirar proveito, embuste, farsa.  Com certeza médiuns idôneos não possuem tais características. 

A mistificação é um mal considerado grave perante o espiritual. Porque causa danos tanto para quem pratica quanto para quem é vitima de suas maquinações, atingindo tanto o plano espiritual quanto o plano físico.

Um ato controverso para quem afirma amar sua fé.

O que o médium mistificador se esquece que ele mistificando está manipulando, brincando com forças espirituais, podendo despertar ataques e obsessões graves para sua vida.

Muitas vezes o médium está com problemas pessoais, está desequilibrado sem condições de estar trabalhando dentro da corrente, e por pura teimosia ou mesmo para não se sentir depreciado pelos demais ou deixado para trás insiste em estar na ativa dentro da corrente.  Acreditem há muito ego com alguns médiuns.

Devido a sua queda energética, falta de uma boa concentração, e até mesmo por sentimentos não condizentes, acabam por provocar um estado de extremíssimo animismo, ele se sente o guia, mas o guia não conseguiu realizar o acoplamento devido a tanto carrego com este médium, e é ai que ocorrem alguns problemas. Não existe meio termo nesse caso, médiuns nesse estágio conseguem representar até um certo ponto, os guias chefes percebem de imediato o problema, e podem ou corrigir de imediato ou apenas deixar que o próprio médium se perca no decorrer de sua representação. Vamos elucidar esse ponto de uma forma mas clara.

A MISTIFICAÇÃO ANTES DE SER NÍTIDA PARA OS OUTROS PRESENTES JÁ SE FAZ NÍTIDA PARA O PRÓPRIO MÉDIUM, isso é um fato. O Médium quando perceber que está vacilando, errando, deve se centrar, colocar a cabecinha no lugar, ter humildade e se redimir perante seus guais e mentores e pedir PERDÃO. Porque caso ele insista no erro, irá estar criando uma bola de neve que toma um tamanho escomunal destruindo tudo por onde passa, o médium é essa bola de neve, que quando chegar no limite, irá se romper diante de um obstáculo maior em força que ele. Esse obstáculo é a Ordem Espiritual Suprema que irá por um basta em suas atitudes, e esse médium angariara para si apenas mais dívidas e débitos a serem pagos. A mediunidade é uma dádiva no cumprimento da caridade, não podemos esquecer que envolve nisso VERDADE.

É preciso ter valores espirituais e mediúnicos, humildade, seriedade, honestidade. Que adianta mentir estar incorporado, isso é uma vergonha, ficar ali fingindo, chegando o cúmulo do absurdo de ficar sem saber o que fazer, ficar olhando para o lado e copiando o outro do lado, ou se sentir o Tocha Humana e ir querer manipular fogo e botar fogo em si mesmo. Por favor né, vamos ter mais respeito pelos nossos guias e ancestrais, colocar a cabecinha no lugar e levarmos nossa fé com mais respeito e dignidade.

E sabem qual é a maior das causas A VAIDADE, o querer APARECER, O QUE NÃO SE É.

Pessoal, o tema mistificação é muito abrangente, e mesmo o melhor médium em um momento de fragilidade, de deslize pode vacilar e ser vitima dessa doença espiritual.

Vivemos em um mundo difícil, cheio de tentações, tribulações, um médium pode vacilar quanto a seus cuidados e vigilâncias, e deve ter a honestidade de se redimir perante o erro, procurar se evangelizar, se corrigir para que dessa forma, fortaleça seu elo para com seus guias e mentores, ganhando o amparo e força tão necessários nesses momentos.

Não estamos aqui para julgar, mas sim orientar, não é porque um médium cometeu um deslize que irá estar condenado, não é assim. Os médiuns podem sim fracassar, mas podem recomeçar.

Espero que essas reflexões possam trazer esclarecimentos e reflexões sobre esse assunto tão importante dentro de nossos terreiros.
Cristina Alves
Templo de Umbanda Ogum 7 Ondas e Cabocla Jupira.

Blog Oriá Essência divina

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

O que fazer ao visitar um terreiro de umbanda?

Você decidiu visitar um terreiro de umbanda? Legal! Então se atente à alguns detalhes fundamentais para não cometer nenhuma gafe e respeitar o lugar em que você irá visitar.

1. Com que roupa eu vou?

Vá com uma roupa leve, de cor clara e lembre-se que você está indo em um TEMPLO SAGRADO, então evite shorts, saias curtinhas, decotes, roupas transparente e decotadas. Mas A maioria dos centros de Umbanda pedem pra tirar os sapatos pra ir até o gongar e aí imagina você com aquela sandália super difícil de calçar, com mil e uma presilhas. Portanto vá com um calçado confortável, para que na hora do passe ou consulta, facilite você colocar e tirar. 

2. Horários

Procure chegar no horário de início para conseguir participar da abertura da gira e se conectar com a egrégora ali formada. Chegando no horário você consegue participar das orações que precedem o trabalho, dos cântigos de abertura e, assim, tenho certeza que a sua consulta será muito mais bem aproveitada. - Falo por experiência própria!

3. Respeito

Ao entrar em um terreiro de Umbanda, RESPEITO! Ali é uma casa sagrada, portanto respeite cada canto. Por exemplo, alguns centros permitem fumar em alguma área da casa, então se você fuma, procure se informar se ali é permitido fumar e em qual área! Não saia acendendo o cigarro, ok? 

Não fale alto, faça silêncio durante os trabalhos. O silêncio é oração! Enquanto você espera a sua vez de tomar um passe ou se consultar, fique em silêncio, pensando em coisas boas ou apenas medite, esvazie a mente, mas nada de ficar de conversinha fora de hora. Para isso, muitos centros fazem intervalo durante a gira.

4. Educação

Não fique reparando o local! Muitos centros são simples e humildes, enquanto outros são extremamente luxuosos. - A verdade é que nada disso importa! O que importa mesmo é a assistência e caridade que o centro presta. Então não fique reparando de canto de olho cada canto da casa. Não fique perguntando o que é cada coisa ali, apenas para saciar sua curiosidade. Se existe algum elemento em algum lugar, é porque assim foi determinado e pronto, não cabe à uma pessoa de fora ficar perguntando sobre! Portanto, antes de fazer uma pergunta, avalie se é pertinente ou é apenas uma curiosidade superficial.

5. Durante a consulta com a entidade

Primeiramente, se concentre no seu atendimento. Foque no objetivo que levou você ali e evite falar sobre 1 milhão de assuntos com a entidade, fale do que realmente é relevante. Lembre-se que, assim como você, tem uma fila de pessoas esperando para conversar com o guia que está lhe atendendo! Achou a consulta ruim no seu ponto de vista? A entidade não está falando nada com nada? Agradeça à entidade e se retire educadamente! Nada de arrumar confusão ou tirar satisfação com entidade ou médium. Podem existir "N" motivos para isso acontecer, mas faça a sua parte e busque outra entidade para conversar em um outro dia.

6. Gratidão

Ao ir embora, agradeça mentalmente ou pessoalmente (se houver oportunidade) ao guia chefe daquele terreiro por ter lhe recebido. Ele irá receber o seu sentimento de gratidão, onde ele estiver!


Umbanda é humildade, caridade e amor! Preencha o peito com esses sentimentos e vá, mas não se esqueça de respeitar como qualquer templo sagrado! Os Orixás agradecem e os guias espirituais também!

Raiane Carné

segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Minha visita ao Templo de Ogum


Eu já fui diversas vezes à essa casa e gostaria de ir sempre que possível, pois não tem como ir ao Templo de Ogum e não sair feliz! Aliás, a energia é tão boa que ao passar da porta já sou tomada por uma sensação de felicidade e ao subir às escadas do sobrado, vou sentindo o acolhimento espiritual presente neste centro! 

Eu gosto sempre de falar em acolhimento, pois é algo que sempre observo ao visitar alguns terreiros de Umbanda. E este acolhimento precisa ser dos espíritos que ali trabalham em prol da comunidade e dos médiuns frequentadores. Afinal, de que adianta sentir a energia emanada pelos espíritos, mas se deparar com médiuns de cara feia e parecendo estar ali de má vontade? - Isso é algo que não acontece no Templo de Ogum Makinde, a assistência é sempre acolhida com sorriso no rosto e satisfação. É lindo ver a Umbanda acontecer ali!

Sempre recomendo essa casa aos amigos que buscam um centro sério para trabalhar ou se consultar. Então agora recomendo aqui! Se você busca uma casa séria, com dirigentes comprometidos e energia boa, vá conferir e sentir você mesmo:

Templo de Ogum Makinde
Rua Conde de Bonfim, 1393 - Sobrado - Tijuca
Dirigentes: Tadeu Soares e Silvania Coutinho
Contato: https://www.facebook.com/Templo-de-Ogum-Makinde-518367591675069/?fref=ts

Fui a algumas sessões, mas não tem como esquecer a festa de pretos velhos realizada em Maio/15 e é claro que eu tive que registrar!




















Conheça meu trabalho em:
www.navizalafotoefilme.com.br


domingo, 27 de dezembro de 2015

Balanço 2015



Querido diário,

Com essa mensagem, resumo o final de 2015. Foi um ano bastante confuso onde muitas coisas aconteceram na minha vida pessoal, profissional e espiritual! Mas encerro 2015 persistente, cheia de vontade de fazer a diferença em 2016. 

Gostaria de postar mais no blog, mas devido a tantos acontecimentos, foi impossível postar. 

Só posso dizer que hoje me vejo mais madura, mais paciente e mais confiante no tocar do trabalho para frente. Mas não foi sempre assim, o caminho foi longo e ainda está sendo... acho que a diferença é que agora a consciência de que nada nesse mundo pertence a mim se faz presente: Nem o tempo, nem as decisões... no que se trata de trabalho espiritual quem manda são os guias e por isso se chamam GUIAS, para GUIAR!

Entreguei, ainda mais, meu caminhar espiritual na mão deles. Eles sabem o que estão fazendo e o que estiver ao meu alcance, eu também vou fazer.

Resenha de Filme: Causa e Efeito


O filme tem uma produção precária e com uma "cara" de livro espírita. Eu sou suspeita para resenhar porque nos primeiros 20 minutos de filme fiquei me ligando nos detalhes técnicos, mas quando me dei conta disso parei de atentar à produção e procurei me atentar à história do longa. 

O filme poderia ser melhor e isso é fato, mas para quem está procurando um filme com um contexto espírita ele é ótimo. 

Paulo é um ex-investigador de polícia, que perde o filho e a esposa em um atropelamento. Descrente da vida, se junta a um político inescrupuloso e passa a ser um "justiceiro". Quando é obrigado a matar Madalena - a amante grávida desse político - Paulo descobre o quanto estava enganado. Foge com ela para o interior, onde mora seu tio Epaminondas, que é espírita e tem como melhores amigos um padre e um pastor médico. O trio de velhinhos fazem valer algumas gargalhadas no filme e eles mostram com bom humor que se pode haver amizade e convivência harmônica entre religiões diferentes!

Em desdobramento, Paulo reencontra-se com sua esposa, com seu filho e com o motorista que os atropelou. Neste encontro lhe é revelada uma encarnação anterior, que explicaria as causas dos sofrimentos atuais. 
O filme faz pensar e talvez essa tenha sido a idéia dos idealizadores. Talvez com um pouco mais de grana, eles tivessem conseguido fazer uma produção melhor. No todo, recomendo assistir. :)

domingo, 4 de janeiro de 2015

Como Reconhecer uma Casa de Umbanda?


Podemos ter a Umbanda como a “Manifestação do espírito para a prática da caridade pura, e em todas as suas formas”, assim como disse o Caboclo das Sete Encruzilhadas.Portanto, por essa definição visualizamos o verdadeiro sentido dessa religião.

As Casas, Tenda, Templos, Centros, Terreiros que tem a pura essência de Umbanda são aqueles:

· Onde se fala em Deus;
· Onde se prega a palavra e os ensinamentos de Jesus Cristo;
· Onde se fala da Filosofia e Doutrina Espírita ditada por Allan Kardec;
· Onde se pratica a Caridade;
· Onde se dá valor a Simplicidade e Humildade;
· Onde não há cobrança, pois espíritos não precisam de dinheiro ou barganha;
· Onde não há matança (corte) de animais, pois matar animais, que são filhos de Deus, não é fazer caridade e, matar um animal, perante Deus, é como matar qualquer ser humano;
· Onde se prega a Fé;
· Onde se prega o Amor;
· Onde se prega o Conhecimento;
· Onde se prega a Justiça;
· Onde se prega a Lei;
· Onde se prega a Evolução;
· Onde se prega a Vida.

Locais onde não se fala em Deus, Kardec, Jesus, onde há cobrança e matança (corte) de animais e onde são feitas coisas sem devido conhecimento, através da superstição, colocando o medo nas pessoas que freqüentam, esses locais não podem ser considerados detentores da Essência de Umbanda e devemos alertar para a sua periculosidade espiritual.

Esses locais por terem baixo teor vibracional, tendem a ser freqüentados por pessoas e espíritos de baixa moral (já que semelhante atrai semelhante), devem ser evitados, com o risco de se ter, através das leis espirituais da “ação e reação” e do “Karma”, sérios danos às pessoas, não só no aspecto Financeiro, como Moral e Espiritual.

Por isso... Cuidado! Estude, Conheça, Pesquise, se Informe...

Umbanda é Caridade, Umbanda é Paz, Umbanda é Amor!

Paz e Luz a todos os Umbandistas! Saravá!

* Estou muito longe de ser o dono da Verdade, e não quero ditar regras pra ninguém... mas continuo defendendo a Essência de nossa Querida, Amada e Sagrada Umbanda... Viva Umbanda!!!

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