terça-feira, 16 de novembro de 2010

Meu diário

Sábado era dia de gira e eu estava munida de conselhos para colocar em prática. A semana havia sido bem difícil. A vontade de fugir estava maior do que antes e mesmo sabendo que isso faz parte da mudança, eu queria largar tudo mesmo assim. Sorte minha ter pessoas em meu caminho que não me deixam fugir de mim mesma, fugir do que vibro. Depois de muita conversa, muitos conselhos e alguns puxões de orelha, lá fui eu para mais um dia de Gira.

Na minha casa antiga, eu já tinha uma rotina! Chegava cedo, limpava, tomava o banho, trocava de roupa e aguardava no gongar a gira começar. Nesse novo terreiro, as coisas estavam um pouco estranhas, não havia a rotina, não era mais a Mãe, não eram os mesmos irmãos, nem o mesmo chão! É banho, trocar de roupa, esperar começar e sentir ao redor uma nova energia.
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Mas eu estava tão preocupada com a rotina, com os irmãos, com a nova casa, que acabei esquecendo o principal: Eu estava lá pelos meus guias. Para servir de instrumento para que eles possam trabalhar. E nesse caso, preciso de concentração! Preciso parar de analisar os outros e me preocupar em SERVIR!

Consegui colocar tudo em prática e saí de lá me sentindo bem mais feliz com a minha incorporação. 

Ao final dos trabalhos, um senhor me dá um abraço e diz: "Eu gosto de ver você trabalhar. É muito bonito!" - Confesso que precisava muito ouvir isso! Não para alimentar egos, nem por vaidade. Mas para eu enxergar que as pessoas confiam nos meus guias e no meu trabalho mediunico e isso me impulsiona para seguir forte! 

Beijos, diário. Eu volto assim que crescer mais.

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Ps.: Esse post foi escrito ao som de "Oração ao Tempo - Caetano Veloso". Vale a pena ouvir essa música. 

"Compositor de destinos
Tambor de todos os rítmos
Tempo tempo tempo tempo
Entro num acordo contigo
Tempo tempo tempo tempo..."

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Um comentário:

  1. Sábias palavras... parei pra pensar! ''Parar de analisar os outros e me preocupar em servir''.
    A casa que eu frequento infelizmente tem algumas pessoas que não estão lá para servir.. e sim para reparar nos outros e criar fofocas, acho que isso sempre vai ter em todo lugar, filhos que entram na corrente não para se desenvolver e servir de aparelho para o trabalho das entidades... mais sim com outros interesses.

    Excelente texto.

    Saravá.

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